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Guto Silva e a defesa no Legislativo com a Bancada Digital

Deputado articula criação de frente parlamentar para facilitar sinergia com Poder Público e definição de políticas ao desenvolvimento da Tecnologia da Informação Edição 59 GUTO SILVA Articulada pelo deputado estadual Guto Silva (PSD), a Frente Parlamentar de Tecnologia  da Informação e Comunicação foi instalada neste mês, na Assembleia Legislativa, com a missão de criar uma […]

1 de julho de 2021 09:06

Deputado articula criação de frente parlamentar para facilitar sinergia com Poder Público e definição de políticas ao desenvolvimento da Tecnologia da Informação

Edição 59

GUTO SILVA

Articulada pelo deputado estadual Guto Silva (PSD), a Frente Parlamentar de Tecnologia  da Informação e Comunicação foi instalada neste mês, na Assembleia Legislativa, com a missão de criar uma governança e mediação política, entre o Governo do Estado, empresários e universidades na defesa e desenvolvimento do setor.

Para tanto, o lançamento da chamada “Bancada Digital” no Legislativo já contou com a participação de representantes da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia (Assespro), Companhia de Informática do Paraná (Celepar), Sebrae, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e de Comunicação, além dos parlamentares que apoiam a frente.

O Paraná gera mais de 20 mil empregos diretos no setor de Tecnologia da Informação e pelo menos 40 mil indiretos.  O Estado possui polos em diversas partes do estado. Em Londrina, Ponta Grossa, Pato Branco e Foz do Iguaçu, os polos estão distribuídos de forma harmônica nas regiões.  Portanto, avalia Guto Silva, era necessária a criação de uma articulação política para que se possa avançar ainda mais. O objetivo é tornar o Paraná uma referência na indústria de tecnologia.

Para o parlamentar, defender o setor no Legislativo significa  melhorar  o acesso ao crédito, elaborar projetos que beneficiem o setor e trabalhar para não aprovar propostas que prejudiquem os empresários. “Estamos organizando um ambiente para fortalecer o desenvolvimento de uma indústria que fomenta soluções, não polui, remunera bem e representa alternativa de economia em períodos de crise”, resumiu Guto.

A iniciativa foi destacada pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes que a considerou fundamental para que políticas públicas para o setor avancem. “Uma demonstração que o Legislativo está preocupado com desenvolvimento de todas as áreas e com o potencial do setor de Tecnologia da Informação. Talvez seja o apoio mais importante para definição de políticas as serem adotadas”, definiu o secretário de Estado.

Confira mais informações e entrevistas em

http://bit.ly/GutoCriaBancadaDigital

Criação da Bancada Digital atende uma demanda das empresas afirma Guto Silva

Ex-consultor do Sebrae e representante do Sudoeste do Paraná, uma das regiões com mais indústrias de tecnologia,

o deputado Guto Silva (PSD) detalhou em entrevista a importância da criação da Bancada Digital.

Qual o objetivo da criação dessa bancada?

– Temos no Paraná uma indústria de software muito forte, que se organiza por meio Arranjos Produtivos Locais (APLs). Já existe um trabalho de organização, criado pelo governador Beto Richa (PSDB) por meio de decreto. Entretanto, o segmento percebeu que havia a necessidade de interlocução política para que pudéssemos buscar mais alternativas para a área. Se trata de um setor que emprega muito, com salário acima da média, não polui e, em tempos de crise, é muito acionado, porque representa corte de custos usando soluções criativas.

Temos um terreno muito fértil no Paraná para indústria de software e tecnologia. O que estamos fazendo é organizar esse ambiente para que essa indústria avance ainda mais e possa gerar empregos tributos.

Há muitos polos no estado e uma produção significativa…?

– Sim, muitos: em Londrina, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão, Guarapuava, Curitiba, Ponta Grossa. Enfim, há um movimento muito distribuído harmonicamente no estado, todos com muita força e empregando muita gente. É um segmento que precisa do poder público também no treinamento, capacitação e na formação desses jovens. Tal formação muitas vezes demora e é onerosa. Estamos buscando alternativa junto à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Seti), Companhia de Informática do Paraná (Celepar), Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secs), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), com objetivo de colocar todos na mesa e aproveitar um trabalho que já existe no Sebrae e fazer com essa indústria possa gerar mais emprego e renda para a população do Paraná.

Os empresários foram convidados para essa frente?

Sem dúvida. A Assespro é uma entidade que congrega as APLs, que trabalha de forma organizada com reuniões regulares. Precisamos aproveitar isso. Há um movimento muito forte que não precisa apenas do apoio do estado, mas também o apoio do seu hábitat de inovação. Quando se fala em tecnologia, não se fala apenas em aplicativo, estamos falando de processo de inovação que gera riqueza prosperidade e desenvolvimento humano. O objetivo dessa frente é harmonizar todo esse cenário, inclusive com as universidades, que têm presença muito forte nesse movimento.

A partir da instalação dessa bancada, pretendem fazer reuniões regulares com Governo do Estado e todas partes envolvidas no processo?

O interessante desse movimento é que a Bancada Digital é fruto de um planejamento das APLs, que diagnosticou a necessidade de relação com o governo. Considerou necessário criar uma governança. Aqui é um ato formal, depois teremos um cronograma bem ajustado, com deputados participando de forma regionalizada com objetivo de encontrar um ambiente que todos participem e que favoreça todo o estado.

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