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Onde o varejo brasileiro precisa evoluir?

A experiência de venda como aliada no processo de decisão de compra Edição 59 CIGAM Existem mais de 14 milhões de pequenas e médias empresas no Brasil e, deste total, 45% atuam no varejo. O empreendedorismo prolifera-se nesta área apesar da falta de infraestrutura e de resiliência para aguentar a forte dinâmica do setor – […]

1 de julho de 2021 09:13

A experiência de venda como aliada no processo de decisão de compra

Edição 59

CIGAM

Existem mais de 14 milhões de pequenas e médias empresas no Brasil e, deste total, 45% atuam no varejo. O empreendedorismo prolifera-se nesta área apesar da falta de infraestrutura e de resiliência para aguentar a forte dinâmica do setor – que é realmente esmagadora.

Os dados são do último levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), em 2015, e revelam ainda que cerca de 75% das PMEs não possuem um sistema de gestão empresarial. É um número alarmante, se levarmos em conta a alta complexidade do sistema fiscal brasileiro, e corrobora para a alta taxa de falência. A estimativa é que 50% das companhias encerrem suas atividades antes dos quatro anos de vida, segundo o IBGE.

Mas o que fazer para enfrentar este cenário nada positivo? Uma das principais tendências do varejo é estar onde, como e quando precisar estar. Explico: o consumidor quer poder comprar o produto online e na loja física, ou até mesmo adquiri-lo via e-commerce e resgatá-lo no estabelecimento. É preciso atacar em todas as frentes, cobrar o escanteio e cabecear na área, 24 por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

As redes sociais estão aí para isso também. São um canal sólido, que estão gradativamente substituindo meios tradicionais de atendimento e possibilitando um diálogo para planejar estratégias de construção de imagem, divulgação e reforço de cada produto e da marca toda junto aos clientes e prospects. Todo cliente deixa “migalhas de pão” na sua jornada de compra e um dos grandes erros de marketing é não aprender com estas pistas que são deixadas naturalmente.

Estudos da e-Marketer, especializada em pesquisas para o mercado digital, indicam que o impacto digital nas compras é espantoso. Cerca de 86% dos clientes que pesquisam produtos pela internet e/ou visitam lojas virtuais finalizam a venda. Já aqueles que não procuram em e-commerce têm uma taxa de conversão de 61%. Mesmo assim, 93% do total de vendas realizadas delas serão fechadas off-line, ou seja, na loja física, sendo que 70% foram digitalmente influenciadas.

Estes números indicam que a experiência de venda é tudo e é nisso que o varejo brasileiro precisa evoluir. Nada melhor do que pesquisar itens no conforto do seu próprio lar, mas o consumidor ainda prefere ver, tocar e experimentar no mundo real. É neste momento que o processo precisa ser ainda mais agradável para o cliente.

E um bom atendimento resulta em mais dinheiro no bolso. Um estudo da Oracle revelou que as organizações que aumentaram suas receitas em mais de 10% durante o último ano estão à frente na oferta de experiências individualizadas. São números bem expressivos e mostram ao empresário brasileiro que reinventar seu modelo de atendimento é primordial para sua sobrevivência.

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