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Os novos ERPs e a filosofia do “corte o que custar”

Um novo quadro passa a se desenhar no âmbito dos softwares de gestão Edição 60 CIGAM Ao contrário do cenário tradicional criado pelos grandes players do mercado de ERP, formado por sistemas engessados, extremamente complexos, cujo modelo entrega soluções prontas, não flexíveis e que não acompanham a dinâmica da evolução e inovação dos processos empresariais, […]

1 de julho de 2021 10:01

Um novo quadro passa a se desenhar no âmbito dos softwares de gestão

Edição 60

CIGAM

Ao contrário do cenário tradicional criado pelos grandes players do mercado de ERP, formado por sistemas engessados, extremamente complexos, cujo modelo entrega soluções prontas, não flexíveis e que não acompanham a dinâmica da evolução e inovação dos processos empresariais, um novo quadro passa a se desenhar no âmbito dos softwares de gestão.

O velho ERP, forjado em projetos baseados na implementação e migração a qualquer custo, mesmo que isto signifique a empresa ter de amargar mudanças e adaptações de rotinas e orçamento não previstas inicialmente, não tem mais espaço. O “custe o que custar”, embasado em produtos inadequados ao modelo dinâmico da transformação digital corporativa, criados a partir da visão do fornecedor, e não do usuário, precisa ser trocado pelo novo ERP – uma contrapartida construtiva, simplificada e de visão funcional a um modelo defasado, ultrapassado e mal visto.

Flexibilidade, facilidade de uso e automação de processos nas organizações. Este é o mantra do novo ERP, pautado na filosofia do “corte o que custar”, ou seja: redução de complexidade, de retrabalho, de controles paralelos, erros operacionais e de investimentos desnecessários.

O novo mercado digital exige que empresas do mundo todo sejam mais dinâmicas e eficientes, e os velhos ERPs não conseguiram acompanhar esta velocidade. Pudera: não é fácil mesmo reescrever dezenas de anos de códigos. Estes velhos ERPs ficaram entranhados nas organizações e acabaram por dificultar mudanças de processo e sufocar as inovações, levando seu hospedeiro a definhar em um emaranhado de funcionalidades difíceis de usar, processos enfileirados em atrasos e complicações, usuários descontentes e, por fim, desistência do uso do software, acarretando controles paralelos que acabam com a produtividade.

Um cenário totalmente contrário à inovação, à evolução do negócio, à disrupção exigida pelo mundo da transformação digital. O ERP pós-moderno encaixa-se como a válvula de escape, a ponte de transição entre este quadro e o mundo disruptivo almejado. Estes novos sistemas oferecem às organizações agilidade e facilidade de uso, permitindo que cada colaborador envolvido realmente utilize o software, produzindo mais ao invés de permanecer atolado na burocracia das velhas soluções.

Fato: o planejamento de uma única megasuite, englobando todos os aplicativos de negócios,  não faz mais sentido para a construção de uma estratégia de ERP pós-moderno. A estratégia correta compreende um ERP que forneça mais valor de negócio e agilidade, permitindo a coexistência da nuvem com aplicações in loco, de aplicações especialistas com recursos básicos, de aplicativos centrados nas pessoas, como o RH self-service, com aplicações multienterprise, tais como redes de fornecedores.

O ERP pós-moderno é usual, fácil, integrável, mobile, amigável a conceitos como a in-memory computing, Internet das Coisas (IoT), Big Data. Ele traz a inovação em seu DNA, permite customizações sem drama e facilita a integração a soluções  de múltiplos fornecedores. Não é mais um grande ambiente de administração do negócio, mas sim um sistema vivo e flexível, que acompanha o ritmo das necessidades dos negócios.

O ERP pós-moderno reduz o custo operacional e redireciona a força de trabalho para funções mais estratégicas. Evita a necessidade de digitação, automatiza ao máximo as atividades para diminuir o erro por digitação e otimiza sua execução.

Neste novo ERP, tudo que puder ser lido de documentos ou sites será automatizado, tudo que for repetitivo ou tiver um padrão será automatizado, tudo que for fora do padrão será registrado e alertado.

Assim, o ERP pós-moderno priorizará, desde seu desenvolvimento, passando pela implementação até a entrega de resultados, a facilidade de uso e o ganho de produtividade. ERP mais fácil é ERP mais usado, é empresa mais automatizada, produtiva e competitiva.

Dinamismo, flexibilidade e agilidade definem o caminho do novo ERP. Uma trilha que deve ser seguida por toda empresa que visionar crescimento no novo mundo digital.

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Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito