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Start-Up Brasil reúne oito startups durante o Demo Day no Rio de Janeiro

Evento marca a graduação das startups que participaram do programa durante um ano de aceleração Edição 57 SOFTEX O Rio de Janeiro sediou, na primeira semana de julho, o Demo Day da Turma 4 do Programa Start-Up Brasil, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com gestão operacional da Softex, em parceria […]

1 de julho de 2021 08:29

Evento marca a graduação das startups que participaram do programa durante um ano de aceleração

Edição 57

SOFTEX

O Rio de Janeiro sediou, na primeira semana de julho, o Demo Day da Turma 4 do Programa Start-Up Brasil, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com gestão operacional da Softex, em parceria com aceleradoras.

 

O evento, realizado como parte da programação do Congresso ABVCAP 2016, o maior e o mais qualificado encontro de private equityventure e seed capital do Brasil e da América Latina, contou com a participação de oito startups selecionadas da Turma 4 – Agrosmart, Configr, Getmo, Grubster, Netshow.me, Portal Telemedicina, Stoodi e Treinus – que apresentaram soluções para a gestão do agronegócio e telemedicina, plataforma de transmissão ao vivo personalizada, gestão de reservas de mesas em restaurantes e serviço educacional de reforço escolar online, entre outras.

 

Na avaliação de Diônes Lima, vice-presidente de Operações (COO) da Softex, “o Demo Day conclui mais um ciclo importante para as empresas e para o programa, que é pioneiro no desenvolvimento do ecossistema empreendedor brasileiro e um dos responsáveis pelo estímulo à criação de um grupo forte de startups de porte global. Além de marcar o final do processo de aceleração, esse encontro nos permite aproximar as melhores startups dos melhores investidores”.

 

Muito conhecimento foi acumulado ao longo dos quatro anos de realização do Programa Start-Up Brasil, que deve ganhar ainda mais robustez em sua nova etapa batizada de Start-Up Brasil 2.0, a partir da incorporação da figura da mentoria técnica e do apoio adicional às startups de hardware.

 

Na análise de Maximiliano Martinhão, secretário de Política de Informática (Sepin) do MCTIC, “o Start-Up Brasil tem sido há alguns anos a principal ferramenta da Sepin para apoiar a economia digital, criando condições para alavancar grandes ideias. Nós continuaremos fazendo do Programa uma prioridade, apoiando-o e melhorando-o sempre. Nesta turma, uma grande evolução a ser destacada foi a realização, pela primeira vez, do Demo Day integrando o Congresso ABVCAP, permitindo a apresentação de nossas startups em um evento mais do que adequado, pois é onde os investidores estão”.

 

Para o COO da Softex, nesse novo estágio de maturidade, além do acesso ao capital, as startups da Turma 4 poderão se beneficiar da expertise e dos diversos outros programas executados pela entidade. “Voltaremos nossos esforços para apoiar as empresas que estiverem em sintonia com as tendências tecnológicas do Gartner para 2020, tais como autoajuste de algoritmos, robotização, transmissão de apps para assistentes virtuais e humanismo digital (experiência do cliente, do it yourself). Por meio da parceria que temos com a Apex-Brasil, elas poderão utilizar os diversos escritórios mantidos pela agência e pela Softex no mundo e ainda ter acesso a nossos relatórios de inteligência comercial. Outro aspecto da maior relevância é a possibilidade de obter recursos junto a importantes investidores públicos, como BNDES e Finep, que podem auxiliar a alavancar em definitivo o negócio dessas novas empresas não apenas no Brasil, mas também no exterior”, explica Diônes Lima.

 

Lançado em novembro de 2012, o Start-Up Brasil realiza chamadas públicas para qualificar e habilitar aceleradoras e para a seleção de empresas nascentes de base tecnológica. O programa apoia atualmente 183 startups nacionais e internacionais, possui uma rede de 18 aceleradoras em oito estados brasileiros e mais de 50 parceiros públicos e privados.

 

Das 40 apoiadas da Turma 4, nove atuam no segmento de saúde, cinco em TI e Telecom, quatro em finanças e educação, três em agronegócio, logística e transporte e duas em entretenimento, mídia e comunicação. Outros setores contemplados são alimentos e bebidas (1), meio ambiente (1), varejo (1), gestão empresarial (1), moda e beleza (1) e outros (1). Elas trabalharam em parceria com as 12 aceleradoras qualificadas para essa turma: 21212, Acelera Cimatec, Acelera MGTI, Aceleratech, Baita, C.E.S.A.R Labs, Pipa, TechMall, Start You Up, Ventiur, Wayra e Wow.

 

“As startups, por meio de produtos e serviços inovadores e de mão de obra extremamente qualificada, têm um grande potencial para contribuir com o desenvolvimento econômico e social do nosso país. As startups da Turma 4 evoluíram bastante ao longo dos 12 meses de aceleração, evolução que pode ser constatada pelo público de investidores do Demo Day”, afirma Vítor Andrade, gestor do Programa Start-Up Brasil.

 

A Turma 4 do Start-Up Brasil recebeu 639 propostas, 84% nacionais e 16% internacionais. O investimento público aportado totalizou R$ 7.711.000,00. Em contrapartida, as aceleradoras investiram R$ 1.592.000,00  e foram captados no mercado mais R$ 7.502.000,00.

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