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Softex e PrograMaria se unem para incentivar mais mulheres na tecnologia

Segundo a entidade, apenas 20% da força de trabalho do mercado formal de tecnologia da informação é formada por mulheres

3 de julho de 2021 14:31

Edição 75

SOFTEX

A Softex fechou uma parceria com a PrograMaria – negócio de impacto social de engajamento e formação de mulheres na tecnologia – para patrocinar 50 bolsas no curso Eu ProgrAmo. Com o objetivo de desmistificar o universo de programação e incentivar a entrada de mais mulheres na área, o curso aborda conceitos iniciais de HTML, CSS, Lógica Programação, Java Script, além de dicas para trilhar carreira em tecnologia.

O mercado carece profissionais: segundo dados de um levantamento realizado pela unidade de inteligência, estudos e pesquisas da Softex, o déficit de profissionais de TI no país deverá superar 408 mil em 2022. Ainda segundo a entidade, apenas 20% da força de trabalho do mercado formal de tecnologia da informação é formada por mulheres. Pensando nisso, a PrograMaria lançou o Curso Online Eu ProgrAmo.

 

“Já fazíamos cursos presenciais e, com a pandemia, aproveitamos para usar a tecnologia a nosso favor: com o Curso Online Eu ProgrAmo conseguimos aumentar nosso impacto, alcance geográfico e escala, oferecendo o primeiro passo para mulheres que querem aprender mais sobre programação, com uma experiência desenhada pensando nelas!”, relata Iana Chan, CEO e fundadora da PrograMaria.

 

Durante o período do curso, as alunas têm acesso a uma plataforma com 6 módulos, divididos em mais de 300 minutos de videoaulas, mais de 40 exercícios de código e outras atividades, além de fórum de discussão com tutoras para tirar dúvidas. Ao final do curso, as alunas terão publicado a sua primeira página web e receberão um Certificado Digital de Conclusão. A Softex financiará 50 bolsas para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica, que passarão pelo processo seletivo da PrograMaria.

 

“Entendemos que temos a responsabilidade social de estimular um número cada vez maior de mulheres na buscar por sua independência financeira. E o aprendizado e emprego da tecnologia com certeza desempenha um papel preponderante no sentido de favorecer o empoderamento feminino junto a comunidades empreendedoras”, explica Rayanny Nunes, gerente da área de inovação da Softex.

 

Para pleitear uma bolsa, as mulheres preencheram um questionário socioeconômico e realizaram uma atividade online. Para garantir representatividade entre as pessoas contempladas, foram firmadas parcerias com a TransEmpregos, organização que faz a ponte entre pessoas trans e o mercado de trabalho, a perifaCode, comunidade de programação da periferia, e o QuebraDev, movimento social que tem como objetivo democratizar a informação para a periferia.

 

“A parceria com a Softex foi fundamental para conseguirmos ampliar o impacto da nossa missão, desmistificar o universo da programação pensando em diferentes perfis: mulheres negras, mulheres trans, mulheres periféricas, entre outros grupos minorizados na tecnologia”, afirma Iana.

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